O papel da família no início dos sintomas e na manutenção dos transtornos de ansiedade requer muita atenção



O papel da família no início dos sintomas e na manutenção dos transtornos de ansiedade requer muita atenção.



Em muitos casos, a família tem papel de grande influência no início dos sintomas e na manutenção dos transtornos de ansiedade infantil.

O profissional psicólogo deve ficar atento, aos aspectos comportamentais parentais que podem influenciar o desenvolvimento e manutenção dos transtornos de ansiedade.


Principais comportamentos parentais que podem levar ao desenvolvimento ou manutenção dos Transtornos de Ansiedade Infantil:

Excesso de controle dos Pais
Graus de intromissão e controle/ superproteção parental
Negatividade dos Pais
Crítica excessiva
Rejeição
Ausência de acolhimento emocional
Modelagem Parental
Os filhos (“imitariam") aprenderiam copiando os comportamentos ansiosos dos pais
Incentivo à Esquiva
Menos oportunidades de vivenciar situações
Menos oportunidades de criar opções mais adaptativas
Crenças e Cognições Parentais
As crenças e cognições parentais podem afetar a busca e a permanência da criança na terapia.


                Assim, o profissional psicólogo deverá executar uma série de estratégias diretamente com os pais buscando  o engajamento e colaboração visando um melhor prognóstico para a criança.

               Através do Treinamento de Pais é possível minimizar as dificuldades acima.

             Treinamento de Pais. Você conhece?


              Muitos pais, abandonam o tratamento dizendo: - Ahh...mas o psicólogo me chamou duas ou três vezes e nada de ver a criança.

              Em geral o TP acontece após a avaliação do caso e antes de iniciar o processo terapêutico.

         Em TP realizamos uma série de ações psicoeducativas com objetivos definidos conforme abaixo:


Psicoeducação sobre o Tratamento Cognitivo Comportamental do Transtorno de Ansiedade
Explicações sobre o Transtorno de Ansiedade, técnicas utilizadas e seus objetivos
Estabelecimento de Estrutura Parental Firme
Falta de limites e regras ou ambivalências deixam as crianças inseguras
Inconsistência parental geram sensações de inconstância, imprevisibilidade e falta de controle
Estabelecer Reforços e evitar as esquivas
Reforçar respostas de enfrentamento
Incentivar o reforço às tentativas
Dar atenção mínima ao comportamento inadequado (ensinar a ser empático e orientar com as estratégias já planejadas)
Confiança entre Profissional e Pais
As crenças e cognições parentais podem afetar a busca e a permanência da criança na terapia. Por isso sempre que esse quesito atrapalhar a terapia da criança, os pais poderão ser encaminhados a terapia visando facilitar o prognóstico infantil




           A confiança entre profissional e casal parental é essencial para o sucesso da terapia cognitiva- comportamental.






Roberta Alexandre Penitente
CRP 06/73227
Psicóloga especialista em Psicologia Clínica
Especialista em Psicopedagoga
Pós-Graduada em Educação na perspectiva do Ensino Estruturado para autistas
Pós-Graduanda em Terapia Cognitivo – Comportamental de crianças e adolescentes

www.institutodepsicovg.com.br

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11-98103-7536

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