ACOMODAÇÃO FAMILIAR: VOCÊ SABE O QUE ISSO SIGNIFICA?
Saiba mais sobre a influência da família no tratamento de crianças e adolescentes com TOC
Acomodação familiar (AF) é considerada uma tentativa familiar para diminuir o estresse causado pelo transtorno psiquiátrico em um membro da família.
Isso ocorre toda vez que um membro da família modifica seu comportamento ou rotina para diminuir o sofrimento do paciente e pode ocorrer por angústia do familiar ou a pedido do próprio paciente.
No caso específico do TOC infantil/adolescentes a AF ocorre quando as crianças solicitam ou recebem ajuda espontânea dos genitores em seus rituais.
Exemplo: Os pais que voltam mais cedo ou sempre em determinado horário pois sabem que esse comportamento irá diminuir a angústia do filho.
A AF favorece a manutenção do TOC pois facilita a esquiva de situações que desencadeiam as obsessões e ou compulsões e impedem a criança de aprender a suportar a ansiedade que a situação temida pode causar. Sendo assim a AF pode diminuir a angústia momentaneamente mas tem como consequência comportamental a a manutenção ou agravamento dos rituais compulsivos.
observação: AF também é observada em casos de ansiedade de separação, TDAH, TAG entre outros.
Como avaliar a acomodação familiar AF?
Existem escalas diversas para avaliar obsessões, compulsões e acomodação familiar.Faça o download de algumas abaixo:
- Escala OCI - R de obsessões e compulsões; Baixe aqui
- Escala Yale-Brown CY- Bocs versão para crianças Baixe aqui
- Escala de acomodação familiar (AF) para o TOC ( FAS- IR) Baixe aqui
Referências
GORENTEIN, G. O impacto do tratamento de crianças e adolescentes com TOC sobre a ansiedade parental, a acomodação familiar e o ambiente familiar. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 2015
CORDIOLI (Org). Manual de Terapia Cognitiva Comportamental para o Transtorno Obsessivo Compulsivo. 2ª ed Artmed
Psicóloga Roberta Alexandre Penitente CRP 06/73227 especialista em psicologia clínica, especialista em psicopedagogia clínica e Institucional, pós-graduação em Educação com ênfase em Ensino Estruturado de Autistas e Pós- graduação em TCC. Diretora do Instituto de Psicologia Vila Guilherme desde 2004 e responsável técnica pela Brinquedos Terapêuticos.
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